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“Tipuana” é o nome desta série de trabalhos e uma espécie de árvore de origem boliviana amplamente plantada até a década de 1960 na cidade de São Paulo, tornando-se a mais comum vegetação pública da capital e a que aparece com maior frequência nos trabalhos.

 

Pelo processo de frotagem o artista registra, com traços gestuais, a superfície dos troncos das árvores cortadas no espaço urbano, revelando a dimensão, o contorno, a textura da madeira e as marcas da motoserra deixadas no ato de seu corte.

A grandiosidade do que viveu naquele espaço, agora é ocupado pela ausência. Um vazio na história daquele local e no interior de muitos troncos, consequência da falta de um plano de arborização eficaz na capital.

 

Faz parte desta série o mapeamento destas árvores, registrando o ano de sua remoção e colocando no título de cada trabalho sua coordenada geográfica. Um trabalho ínfimo perante ao alarmante número de 13.000 árvores retidas do espaço público de São Paulo em 2023*.

 

“Tipuana” expõe a fragilidade da vegetacão pública e o valor destas árvores para a população e para os orgãos responsáveis pela sua conservação.

OBJETIVO

Produzir um acervo para registrar as condições da vegetação pública na cidade de São Paulo, com informações do diâmetro das árvores (1:1), do estado de conservação e o ano do seu corte.

JUSTIFICATIVA

Discutir o valor da vegetação pública e as consequências da falta de um plano de arborização eficaz.

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