CORTE

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Pelo processo de frotagem, esta série registra em grafite sobre papel as superfícies dos troncos das árvores cortadas nas cidades. Os títulos das obras são as coordenadas geográficas, mapeando o local exato onde elas se encontravam.

 

Em escala 1 : 1, as dimensões e os recortes dos contornos feitos junto com o tempo revelam a grandiosidade do que existia naquele local. Os espaços em branco na composição reforçam a essência subtraída, retirada de seu posto. Um vazio que em muitas delas ocupam o seu interior.

 

O traço gestual revela a textura da madeira com suas ranhuras e o desenho inusitado deixado no ato do corte.

 

As obras trazem a discussão do valor da vegetação urbana, que expõe sua fragilidade enraizada no solo.